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Sexta-feira, 02 de fevereiro de 2024

Circular - Fevereiro/2024

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Prezados irmãos e irmãs,

                Na oração do Ângelus do dia 21 de janeiro deste ano, o Papa se pronunciou a respeito da preparação que toda Igreja é convidada a realizar em preparação para o Jubileu da Redenção, que deverá acontecer em 2025. Ele assim se expressou: “Os próximos meses levar-nos-ão à abertura da Porta Santa, com a qual iniciaremos o Jubileu. Peço-vos que intensifiqueis a vossa oração, a fim de nos prepararmos para viver bem este acontecimento de graça e experimentar nele a força da esperança de Deus. Por isso, hoje iniciamos o Ano da oração, um ano dedicado a redescobrir o grande valor e a necessidade absoluta da oração na vida pessoal, na vida da Igreja e no mundo. Seremos ajudados também pelos subsídios que o Dicastério para a evangelização colocará à disposição”.

                Quero servir-me das circulares deste ano justamente para tratar da oração. À medida que o Dicastério para a Evangelização for publicando os subsídios específicos para este ano, vou também servir-me deles para fazer algumas indicações para fortalecer a nossa vida de oração.

                Antes de tudo precisamos considerar que, se buscamos a Deus, muito mais, e muito antes, é Deus quem nos busca. A iniciativa é sempre de Deus. Se rezarmos, nós o fazemos antes de tudo porque Deus nos pede. Se alguém nos perguntar: por que você reza? Creio que a resposta mais acertada seria dizer que rezamos para atender o chamado de Deus, que sabe sempre o que faz.

                Em novembro de 2020, o Papa Francisco assim se expressou: “Alguém me disse: “Fala demais de oração. Não é necessário”. Sim, é necessário. Porque se não rezamos, não teremos forças para ir em frente na vida. A oração é como o oxigênio da vida. A oração é atrair sobre nós a presença do Espírito Santo, que nos leva sempre em frente. É por isso que falo muito sobre a oração”

                Nós podemos dizer que Deus quer que “percamos tempo” com Ele. Santa Teresinha dizia que se trata de uma “perda fecunda” (Po 17).

                São Pedro Alcântara, um grande santo que inclusive apoiou Santa Teresa de Jesus quando buscava crescer na intimidade com Deus, assim escreveu no seu Tratado sobre a oração e a meditação: “Na oração, a alma se purifica do pecado, a caridade se alimenta, a fé se enraíza, a esperança se fortifica, o espírito rejubila, a alma se derrete em ternura, o coração se purifica, a verdade se revela, a tentação é vencida, a tristeza se esvai, os sentidos se renovam, a indolência desaparece, a ferrugem dos vícios é consumida. Dessa troca nascem também vivas centelhas, desejos ardentes do céu, e dentre essas centelhas arde a chama do divino amor”.

                A oração é uma atitude de amor gratuito. Muitos hoje têm dificuldade em rezar justamente porque perderam o sentido da gratuidade. Hoje pensamos sempre em rentabilidade, eficiência, performance. Não podemos pensar nossa vida apenas a partir da categoria do “útil”. Quando Jesus escolhe os Doze, ele o faz antes de tudo “para ficar na sua companhia” (Mc 3,14); e somente depois para compartilhar com eles a sua missão.

                Orar então é ficar gratuitamente algum tempo com Deus, levados pela alegria de estar junto Dele. É amar, pois dar tempo é dar a vida. E só somos capazes de dar a vida para alguém se amamos.

                À medida que aprendemos a estar presentes somente para Deus, aprendemos a estar presentes aos outros.

                O Cardeal Ângelo Comastri conta de que, numa das vezes que se encontrou com Santa Teresa de Calcutá, lhe perguntou qual a condição para poder dedicar-se como ela o fazia tão inteiramente aos outros, aos pobres. Santa Teresa de Calcutá lhe respondeu com uma outra pergunta: “Quanto tempo o senhor dedica à oração?” O Cardeal ficou surpreso com a pergunta de Madre Teresa. E ela vendo a sua reação lhe disse que só somos capazes de nos dedicar sinceramente aos outros se somos capazes de dedicar um tempo longo à oração. Ela própria confessava que rezava quatro horas por dia.

                As pessoas que tem uma longa vida de oração demonstram uma capacidade maior de atender os outros, escutar e estar disponível para socorrer, ajudar, do que aqueles que se deixam levar pelo ativismo.

                Para aprender a rezar é necessário começar! Não deixemos para depois a arte de rezar, de reservar alguns minutos diários para nos encontrar com o Senhor e deixar que a sua voz ecoe em nós.

 

AGENDA EPISCOPAL

FEVEREIRO 2024

 

2 – DIA MUNDIAL DA VIDA CONSAGRADA – Santa Missa com Consagrados e Consagradas presentes na Diocese de Barretos, no Santuário Diocesano de N. Sra. Aparecida, em Olímpia, às 19h.

5 e 6 – Convivência dos Bispos da Província Eclesiástica de Ribeirão Preto, em Rifaina.

7 – Reunião da Província Eclesiástica de Ribeirão Preto, em Rifaina, às 9h.

8 – Reunião do Conselho de Presbíteros, na Residência Episcopal, às 9h.

      ORDENAÇÃO PRESBITERAL do Diácono Matheus Francisco da Silva, na Catedral Diocesana do Divino Espírito Santo, em Barretos, às 19h30.

11 – Santa Missa no Retiro da RCC de Miguelópolis às 16h.

13 – Santa Missa no Rebanhão, em Barretos, às 11h.

14 – INÍCIO DO TEMPO QUARESMAL e ABERTURA DA CF-2024: “FRATERNIDADE E AMIZADE SOCIAL”, na Missa de Cinzas, na Catedral em Barretos, às 19h30.

15 – REUNIÃO GERAL DO CLERO, na Casa de Encontros D. Antonio M. Mucciolo, na Cidade de Maria, em Barretos, às 9h.

19 a 23 – RETIRO ESPIRITUAL PARA O CLERO DE JUNDIAÍ

24 – Santa Missa no Encontro da CRB, na Cidade de Maria, às 15h.

25 – Santa Missa com a Profissão Religiosa, na Igreja Matriz de Sto. Antnio de Pádua, em Barretos, às 9h.


Outras Circulares