Diocese - Nossa História

Ereção Canônica: 14 de abril de 1973 – Papa Paulo VI com a bula "Adsiduum Studium" (Estudo assíduo) 
Situação geográfica: Norte do estado de São Paulo
Limites: Dioceses de Franca (SP), São José do Rio Preto (SP), Catanduva (SP), Jaboticabal (SP), Arquidiocese de Ribeirão Preto e Arquidiocese de Uberaba (MG)
Superfície: 8.558 km²
População: 324.865 habitantes
Municípios: Barretos, Cajobi, Colina, Colômbia, Embaúba, Guaíra, Guaraci, Ipuã, Jaborandi, Miguelópolis, Morro Agudo, Olímpia e Severínia

Nossa História

A Igreja Particular de Barretos foi erigida canonicamente pelo Papa Paulo VI aos 14 de abril de 1973 com a bula "Adsiduum Studium" (Estudo assíduo) . O território diocesano está localizado ao norte do estado de São Paulo, e faz divisa com as dioceses de Franca, São José do Rio Preto, Catanduva, Jaboticabal, Arquidiocese de Ribeirão Preto e Arquidiocese de Uberaba (MG). O padroeiro diocesano é o Divino Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade, comemorado na Solenidade de Pentecostes.

Segundo o Censo Demográfico 2010 do IBGE, o Bispado de Barretos tem uma população de 324.865 habitantes, sendo 234.333 católicos, em uma área de 8.558 km². A Igreja particular de Barretos tem 24 paróquias e uma Quase Paróquia, em 13 municípios divididos em quatro Regiões Pastorais.

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A Região Pastoral Barretos tem 10 paróquias. Em Barretos: Catedral Divino Espírito Santo, Santuário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, Bom Jesus, São Benedito, Santa Ana e São Joaquim, São Luís Gonzaga, São João Batista, Santo Antônio de Pádua e Nossa Senhora Aparecida (Minibasílica); e em Colômbia a Paróquia Nossa Senhora do Carmo. Em Barretos há ainda a Área Pastoral São José.

Três paróquias formam a Região Pastoral Colina: São José de Colina, São Gabriel de Jaborandi e São José de Morro Agudo.

A Região Pastoral Guaíra é formada por quatro paróquias. Em Guaíra há as paróquias: São Sebastião e Nossa Senhora Aparecida; em Ipuã, a Paróquia Sant’Ana; e em Miguelópolis a Paróquia São Miguel Arcanjo.

A cidade de Olímpia tem três paróquias, a São João Batista, o Santuário Nossa Senhora Aparecida e São José, e a Quase Paróquia São Judas Tadeu e Santo Expedito. Juntam-se a elas, na formação da Região Pastoral Olímpia, as paróquias Senhor Bom Jesus de Guaraci, São José de Severínia, Nossa Senhora da Abadia de Cajobi e Nossa Senhora Aparecida de Embaúba.

Dom Milton Kenan Júnior é o sexto bispo diocesano. Sua nomeação para Barretos, pelo Papa Francisco, foi feita no dia 05 de novembro de 2014, e sua posse aconteceu em 21 de dezembro de 2014. Ele sucede a Dom José de Matos Pereira (seu primo), Dom Antonio Maria Mucciolo, Dom Pedro Fré, Dom Antonio Gaspar (bispo emérito), e Dom Edmilson Amador Caetano.

Patrono Diocesano

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Divino Espírito Santo

O Divino Espírito Santo (do Latim Spiritus Sanctus) é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Juntamente com Deus Pai e Deus Filho - e é o Deus onipotente.
A Diocese de Barretos celebra o seu patrono na Solenidade de Pentecostes, data que não é fixa, pois é celebrada 50 dias após a Páscoa, com a Missa da Unidade Diocesana, com a participação do clero e representantes paroquiais e de organismos.

O Espírito Santo é frequentemente referenciado através de metáforas ou símbolos, tanto doutrinariamente quanto biblicamente. Teologicamente falando, estes símbolos são importantes para entendê-lo e não são apenas representações artísticas.

Água

Significa a ação do Espírito Santo no batismo, pois após a invocação do Espírito Santo ela se torna sinal sacramental eficaz do novo nascimento: assim como a gestação de nosso primeiro nascimento se operou na água, da mesma forma também a água batismal significa realmente que nosso nascimento para a vida divina nos é dado no Espírito Santo. como em «Em um só Espírito fomos batizados todos nós em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres; e a todos nós foi dado beber dum só Espírito» (I Coríntios 12:13). Assim, o Espírito é também pessoalmente a água viva que se derrama de Cristo crucificado (João 19,34 e I João 5,8) nos cristãos levando-os à vida eterna . O Catecismo da Igreja Católica, no item 1137, considera a referência à Água da Vida em Apocalipse 21,6 e em Apocalipse 22,1 “um dos mais belos símbolos do Espírito Santo”.

Unção

O simbolismo da bênção com óleo também se refere ao Espírito Santo, a ponto de se tornar um sinônimo dele. A vinda do Espírito é chamada de “unção” (em II Coríntios 1,21, por exemplo). Em algumas denominações, a unção é praticada na confirmação (ou “crisma”). O próprio título “Cristo” (em hebraico, Messiah) significa “ungido” pelo Espírito de Deus .

A humanidade que o Filho assume é totalmente “ungida do Espírito Santo”. A Virgem Maria concebe Cristo do Espírito Santo, que pelo anjo o anuncia como Cristo por ocasião do nascimento dele e leva Simeão a vir ao Templo para ver o Cristo do Senhor. Esta Unção (o Espírito Santo) plenifica Jesus manifestando-se com o poder que dele sai em seus atos de cura e salvação. É finalmente Ele que ressuscita Jesus dentre os mortos, em cuja humanidade vitoriosa da morte, pode agora difundir em profusão o Espírito Santo até “os Santos” constituírem, em sua união com a Humanidade do Filho de Deus, “esse Homem perfeito… que realiza a plenitude de Cristo”(Ef 4,13): “o Cristo total”, segundo a expressão de Sto. Agostinho.

Fogo

Simboliza a energia transformadora das ações do Espírito Santo.
Na forma de “línguas de fogo”, o Espírito Santo se deitou sobre os discípulos na manhã de Pentecostes. Fogo que transforma o que toca.

Nuvem e Luz

Estes dois símbolos são inseparáveis nas manifestações do Espírito Santo. Nas teofanias do Antigo Testamento, a Nuvem, ora escura, ora luminosa, revela o Deus vivo e salvador, escondendo a transcendência de sua Glória: com Moisés sobre a montanha do Sinai, na Tenda da Reunião e durante a caminhada no deserto; com Salomão por ocasião da dedicação do Templo. O Espírito Santo se aproximou da Virgem Maria e a “envolveu com sua sombra”, para que ela pudesse conceber e dar à luz Jesus (em Lucas 1,35).

Na montanha da transfiguração, o Espírito na “veio uma nuvem que os envolvia”, a Jesus, Moisés, Elias, Pedro, Tiago e João, e “Dela saiu uma voz, dizendo: Este é o meu Filho, o meu escolhido, ouvi-o.” (Lucas 9, 34-35) Essa Nuvem que “subtrai Jesus aos olhos” dos discípulos no dia da Ascensão e que o revelará Filho do Homem em sua glória no Dia da sua Vinda.

Selo

Simbolismo muito próximo ao da unção, pois é Cristo que “Deus marcou com seu selo” (Jo 6,27) e é nele que também o Pai nos marca com seu selo. Simboliza um sinal (caráter) indelével que o Espírito Santo deixa impresso nos sacramentos do batismo, da confirmação e da ordem, que não podem ser reiterados.

Mão

É impondo as mãos que Jesus cura os doentes e abençoa as criancinhas. Em nome dele, os apóstolos farão o mesmo. Melhor ainda: é pela imposição das mãos dos apóstolos que o Espírito Santo é dado. A Igreja conservou este sinal da efusão onipotente do Espírito Santo em suas epicleses sacramentais.

Dedo

É pelo dedo de Deus que (Jesus) expulsa os demônios” (Lc 11,20). Se a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra “pelo dedo de Deus” (Ex 31,18), a “letra de Cristo”, entregue aos cuidados dos apóstolos, “é escrita com o Espírito de Deus vivo não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações (2Cor 3,3). O hino “Veni, Creator Spiritus” (Vem, Espírito Criador) invoca o Espírito Santo como “dedo da direita paterna” (digitus paternae dexterae).

Pomba (utilizado pela Diocese de Barretos)

Quando Cristo saiu das águas do Rio Jordão no seu batismo, o Espírito Santo, na forma de uma pomba, pousou sobre ele e ali permaneceu (Mateus 3,16).

Vento ou Sopro

O Espírito também já foi comparado a “o vento que sopra onde quer” (João 3,8) e descrito como “um ruído vindo do céu, como de um vento impetuoso” (Atos 2,2).

Brasão Diocesado

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Geraldo José Rodrigues, também conhecido por Dado Stuart, é o autor do Brasão da Diocese de Barretos. Seu projeto foi escolhido por meio de um Concurso Cultural nas Festividades dos 40 anos da diocese em meio a outros 24 inscritos.

O escudo tem o formato clássico terciado por faixa de vermelho e prata e obedece às regras heráldicas. O metal prata e o esmalte vermelho do brasão simbolizam, segundo o autor, o amor ao próximo e o fogo da caridade. A figura distintiva e emblemática do Divino Espírito Santo não poderia faltar no brasão escolhido. Por meio da figura de uma pomba, o Divino Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é o padroeiro diocesano.

A faixa axadrezada, caracterizado por quadrados de cores alternadas simbolizam a dualidade, os opostos, o bem e o mal, a guerra e a paz, a noite e o dia, a riqueza e a pobreza etc. Os 13 quadrados em vermelho assume o caráter de simbolizar os 13 municípios sob a jurisdição do bispado.

A cruz de Jerusalém simboliza o espírito missionário e as quatro cruzetas simbolizam os quatro evangelhos, as quatro Regiões Pastorais e as quatro prioridades pastorais (na época eram apenas quatro, atualmente são cinco) que foram eleitas na Assembleia Diocesana de Pastoral em 2008.

Na heráldica eclesiástica, os brasões para as dioceses devem trazer necessariamente a cruz processional à direita e o báculo à esquerda pousados sob o escudo em forma de cruz de Santo André, timbrando o conjunto com a mitra e a estola.